Tem muita coisa que depende de nós

Tem muita coisa que depende de nós

Vivemos um momento de incertezas no Brasil, reflexo da falta de um Projeto de País, onde tem prevalecido nos últimos muitos anos um Projeto de Poder.

Não acredito em ajuste fiscal baseado em aumento ou criação de impostos, assim como ficar imaginando que a solução está na redução de custos da máquina pública. Isto é uma obrigação para o gestor eficiente. O ajuste só virá com o crescimento da economia e para isto é necessária uma visão sistêmica que contempla a redução de custos e aumento de receita pelo investimento privado.
Isto pressupõe credibilidade e liderança que deve ser politica, mas também empresarial.

O que estamos vivenciando é uma falta de motivação na população como um todo e uma falta de rumos e condições que desperte no empresariado a vontade de investir. O baixíssimo nível de confiança em relação ao futuro está criando uma situação perigosa sob o ponto de vista estratégico de nação. Já vimos muitos países destruindo a sua economia por não existir crença ou perspectiva onde os mais afetados são os de menor renda, mas as futuras gerações começam a se questionar: Será aqui o nosso lugar?

Não podemos deixar isto acontecer!

Os temas acima já seriam suficientes para dar lugar a vários artigos. No entanto, gostaria de abordar outro aspecto. Atribuir à crise parte dos nossos problemas é um caminho fácil.

Devemos nos convencer que “muita coisa depende de nós”.

A geração daqueles que vivenciaram várias crises aprenderam que delas podem e devem ser tirados proveitos. Confesso que tenho expectativa que superada a crise atual, teremos um país melhor. Se não é hora de sair investindo é hora de planejar e preparar melhor o futuro das nossas empresas e organizações. Se o conceito era de ter uma empresa a mais alavancada possível, hoje devemos trabalhar dentro da premissa que empresa quebra por ter dívidas e não por ter liquidez.

Sou defensor do mercado de capitais e sempre acreditei que a visão patrimonialista não deve existir. Afinal, é melhor deter x % de uma empresa que vale 100 do que ter 100 % de nada. No entanto, a atual realidade mostra que o gestor não pode administrar a sua empresa olhando a cotação das suas ações nas Bolsas. Pensar que os investidores não estão reconhecendo o valor da empresa e por isto devemos recomprar as ações não é, a meu ver, uma decisão acertada hoje. Mantenha caixa livre.

Muitos dirão: como manter caixa livre se não estou conseguindo vender e nem pagar as contas?

Esta é a hora de dizer para a equipe: muita coisa depende de nós!

> Vamos nos reinventar!

> Vamos buscar outros mercados!

> Vamos mudar o nosso produto!

> Vamos literalmente sair da zona de conforto!

> Vamos buscar parcerias!

> Vamos pensar diferente!

> Vamos concordar com quem disse que “enquanto uns
choram outros vendem lenços”!

> Vamos entender que sempre haverá espaços para melhorias!

> Vamos nos perguntar a cada meia hora, se o que estamos fazendo agrega algum valor à nossa empresa!

Nesta reinvenção não devemos abrir mão de valorização da equipe, de pessoas competentes, de não ter medo de dizer que buscamos o lucro e entender que isto é parte do conceito de sustentabilidade. Não devemos, sobretudo, abrir mão da ética, porque depois de tudo que está acontecendo no País tenho mais do que esperança que políticos não éticos não serão eleitos, assim como empresas não éticas não sobreviverão.

Em algum momento prevalecerá o pragmatismo ficando claro que o Estado não pode fazer tudo, cabendo um papel cada vez mais importante para o setor privado no desenvolvimento econômico e social do nosso País.

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